Harry Potter (morto)- Onde estou? Isso é real?Neo (matrix) - Quem é você?
Schopenhauer - Ele é o que todos somos, a representação de um pesamento baseado somente na vontade.
Nietzsche - o que vocês estão fazendo aqui, tirando minha solidão.
HP - desculpe-me, acho que estou morto e vim parar aqui. onde estamos?
Neo - onde você acha que está?
Nietzsche - não importa, estão muito é me encomodando.
Schopenhauer - paciência, meu caro, paciência...esse momento é promissor. Finalmente o garoto Potter tomou consciencia de si, agora tem muitas aspirações e vontades, ele está aqui por um objetivo.
Neo - Só estamos num espaço vazio, não há o que aspirar por aqui...
Schopenhauer - quem disse que ele ficará aqui.
Nietzsche- ah, ele vai embora? OTIMO! aproveitem e acompanhem ele.
HP - qual é o seu problema?
Nietzsche - Nenhum, só acho que você deve voltar...você morre pelo quê? O que mede o seu ato?
HP - Pra impedir mal pior...
Neo - O problema é sempre a escolha...você não vai saber medir o fim, tanto que você está morto.
HP - É, isso eu não pensei direito, mas tinha que morrer...
Schopenhauer - As vezes a ação não tem relação com a razão, é como se fosse um impulso...desejo! pura irracionalidade inerente à vontade, um ponto que parte, a dor sentida, o prazer se dá em suprir certas dores, o Sr. Potter morreu pra suprir a dor de ver entes queridos sofrendo.
Nietzsche - Interessante!
HP - o que eu faço agora?
Neo - há coisas que estamos preparados pra aceitar...a questão é: você tem força pra se responsabilizar por todas as vidas que ainda respiram?
HP - Eu quero isso...!
Nietzsche - Pois lute, garoto. a vida é vontade de poder, de domínio ou de potência.
HP - Pois bem, acho que já sei de tudo que preciso...
Neo - a noticia ruim é que pra você voltar a viver lá, vai ter que morrer aqui também.
Schopenhauer - Não assuste o garoto. a morte aqui é a saida. não volte mais aqui, ok?
HP - Ok...Mas esperem...alguém pode me dizer se isso é coisa da minha cabeça ou é real?
Schopenhauer - Muito real, esta é sua consciencia subjetiva acerca do mundo, sem aquela, este não existiria.
